quarta-feira, 27 de junho de 2012 18:55
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Mas nem todos entraram no bolão. Um ficou de fora porque foi levar o filho no aeroporto, o outro porque faltou ao trabalho por estar doente, outros por trabalharem em turnos diferentes, ou porque simplesmente não quiseram participar. Mas ninguém deve ter sentido tanto quanto o copeiro Lúcio Osório, funcionário do Cervantes há dois anos. Apostador habitual, ele tinha o dinheiro na mão, mas decidiu não participar. Um dia antes, ele havia ganhado R$ 10 - justamente o valor das cotas do bolão - por ter acertado o resultado do jogo entre Grêmio e Palmeiras. "Não sei o que deu em mim. Não apostei e peguei o dinheiro de volta", disse Osório. Ele costuma apostar em todo tipo de jogo, mas reconhece que mais perde do que ganha. "Eu fiquei muito feliz por eles, mas no domingo bateu um desânimo de trabalhar. Chorei muito".
Por enquanto, os ganhadores decidiram fazer uma vaquinha e dar R$ 1 mil para ele e os outros 26 funcionários que não participaram. Todos ficaram mais motivados, e acreditam que a sorte anda rondando o local. Agora, pretendem continuar a tradição, que já existe há sete anos. Lúcio não desanimou. "Eu vou continuar apostando direto agora. Já deixei dez reais com a minha mãe. Sábado tem jogo, né!".